Por : Jerónimo Nsisa
Segundo apuramos, o activista foi agredido no dia 5 de janeiro de 2025 na paragem de táxi Lombo Lombo por indivíduos desconhecidos quando se dirigia ao culto de domingo na sua igreja , e na circunstância os agressores queriam raptá-lo para um lugar incerto na província de Cabinda, todavia, após ter feito a participação policial, mesmo os autores do crime identificados , desde o suposto mandante Tony Prince, empresário, militante do MPLA e igualmente o suposto matador de aluguel, jovem residente em Luanda que deslocou-se à Cabinda, de nome Justino Domingos , o activista sentiu a falta de interesse por parte da polícia local em investigar o caso.
Em razão dos sentimentos de revolta resultantes dos danos emocionais e físicos, fez um áudio nas redes sociais a criticar a postura da polícia, no entanto, na sexta-feira, 10 de janeiro do ano em curso, pelas 8 horas, viu-se surpreendido na sua casa por agentes da polícia que o detiveram com um aparato assustador, tendo sido levado para uma cela solidária onde passsou dois dias .

No domingo, foi transferido para uma cela comum onde permaneceu até o julgamento sumário que decorreu na , segunda-feira, 13 de janeiro de 2025.
Durante o julgamento, foi absolvido pelo juíz por insuficiência de provas dos crimes de que vinha acusado, porém o caricato enquanto o seu advogado perspectivava que os supostos queixosos fossem os acusados sobre o crime de agressão e tentativa de rapto , surpreendentemente, o queixoso foi o comandante do SIC por crimes de calúnia, difamação,injúria e associação criminosa e contra a polícia em Cabinda.

Ademais, como é da praxe por parte da polícia e os órgãos da justiça ao serviço da ditadura do MPLA, activista NFUMU BUALA foi-lhe aplicado o termo de identidade e residência , ou seja , deve apresentar-se todas as terças-feiras juntos a PGR .
Ainda como medida intimidatória, o activista não pode sair do país, deve também regularmente provar, declarar a sua residência e comparecer em juízo sempre que for convocado pelo procurador juntos do SIC em Cabinda.
Contactado pela nossa redação, Buala reafirmou a sua convicção e ideologia pela luta em defesa de um país melhor para todos, e também acrescentou que não se deixará intimidar com estes processos políticos porque entende que todos os cidadãos são iguais perante a lei e a constituição de Angola, logo é paradoxal que haja disponibilidade para o prender por criticar a falta de actuação da polícia , mas não houve a mesma disponibilidade e/ou aparato policial para prender ou investigar seus agressores.