Por : Santos Nsango
Em 2008 foi criada a empresa 5M mediante um projecto do GRN( gabinte de reconstrução nacional) liderado pelo general Helder Vieira Dias “Kopelipa com objectivo de reconstruir o país e os trabalhadores estavam sobre gerência da GESTFOUR (Recursos Humanos, Agência de recursos humanos).
Por força da revendicação de alguns direitos que estavam a ser violados pela Empresa, em abril de 2012 os trabalhadores desencadearam diversas manifestações no portão da referida Empresa (Base SONILS), que culminou com o afastamento da Agência acima referenciada, dando lugar a uma outra Agência portuguesa denominada HRD (Gestão de Recursos humanos).
Em 2018, com o surgimento de um novo governo liderado pelo Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, no âmbito do suposto combate a corrupção e recuperação de activos adqueridos ou constituidos com fundos públicos, a empresa foi alvo de fiscalização e auditoria que culminou com o aresto de todos os bens e activos.
Posteriomente a empresa 5M passou sob gestão do PORTO DE LUANDA coordenado pela Comissão MULTI-USO, na pessoa do Senhor Miguel M. Pipa que por sua vez, foi substituido pela Senhora Joana Costa que liderou a comissão até passar o terminal MULTI-USO para a empresa sediada nos Emirates Arabe unidos, DP-WORD que ganhou o concurso Público em 2021.
Segundo fontes da NSISA REFLEXÕES, no memorando de entendimento entre a empresa DP- WORD e o Governo de Angola representado pelo Ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, ficou acordado que os 1286 trabalhadores teriam a sua efectividade e os seus postos de trabalho garantidos, todavia com direito a formação profissional. Pelo espanto dos trabalhadores, num esquema de corrupção e/ou nepotismo apenas 750 passaram para DP- WORD ficando 536 trabalhodores sob gestão do PORTO de Luanda .
Pese embora terem passado para gerência do PORTO DE LUANDA, mas como a corrupção ainda impera no sector, a Agência HRD que parecia ter sido afastada por ser um esquema dos generais Helder Vieira Dias “Kopelipa e Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” para o enriquecimento ilicito, afinal ainda estava em acção, porquanto que no dia 15 de Novembro de 2024, os funcionários viram-se supreendidos pela mesma agência com um Edital de despedimento colectivo em massa dos 536 trabalhadores com o conhecimento do Porto de Luanda E.P, Sindicato dos Trabalhadores STTCL, IGT, MAPTSS e IGAE.
Sem uma nota informativa prévia ou motivo específico do despedimento, sem assinarem qualquer documento, os 536 trabalhadores foram inpedidos de entrar no Terminal MULTI-USO para fazer a reenvidicação dos seus direitos na direção do porto de Luanda.
No dia 25 de novembro de 2024, o colectivo de trabalhadores realizaou uma manifestação defronte ao Porto de Luanda a fim de exigir um esclareciemto por parte de quem é de direito, entretanto a polícia em obediênci as ordens superiores, prendeu cerca de 25 funcionários, foram levados dentro da unidade do porto de Luanda e na circunstância os telefones dos mesmos foram retidos e veio um comissário com discurso de mediação, mas sem um representante do Porto. No deccorer do encontro, os funcionários sofreram ameaças ser-lhes atirado água quente e/ou serem detidos por parte da polícia….
Os funcionários que contribuiram com abnegação e sentido patriótico na reconstrução e construção de várias infraestruturas sociais pelo pais, destacando a centralidade do KILAMBA, Centralidade Do Dundo, KAPARI, centralidade MK 44, centralidade do SEQUELE e transportando materiais diversos com camiões mesmo as estradas em péssimas condições, após o conflito armado veem-se injustiçados e abandonados pelo estado angolano e fundalmentalmente o ministro dos transportes, Ricardo De Abreu que aquando do memorando de etendimento acima havia garantido a salvaguarda dos postos de trabalho em respeito ao tempo de serviço de todos funcionários ora entregues sob gestão do porto de Luanda.
A fonte infomou que nos anos transactos, o general Kopelipa mentiu dar casas aos funcionários por compensação do seu contributo, devido a falta de condições de trabalho que culminou na inalação de elementos químicos, alguns perderam a visão e outros com deficiências físicas por conta de acidentes de trabalho, mas sempre dedicamo-nos ao trabalho com sentido patriótico, mas infelizmente o nosso esforço não é valorizado, realçou.
Até ao momento os funcionários ora expulsos do Porto de Luanda, aguardam o pronunciamento do ministro de tutela que mantem-se indiferente as reclamções e cartas a ele endereçadas pelo colectivo ora injustiçado após mais de 10 anos de serviço.