INSTITUTO TÉCNICO DE SAUDE PRIVADO DO SOYO COBRA  MAIS DE MILHÃO DE KWANZAS  AOS ESTUDANTES PARA O TRABALHO DO FIM DE CURSO

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Segundo apuramos,   por imperativo da certificação e especificidade dos equipamentos exigíveis  para ministrar cursos de Saúde nas instituições de ensino Públicas, Publico-privadas e privadas, o município do Soyo até ao momento dispõe apenas de  uma Escola privada do Ensino Médio, que ministra o curso de análises clínicas, situada no bairro Mongo-Soyo, juntos da  residência do Senhor Marias, a mesma denominada (A.D.E.T.S).

Os estudantes finalistas do referido curso, afectos a esta instituição de ensino, estando nas vésperas das defesas do fim do curso para a obtenção do título médio em Análises Clínicas estão agastados pelo facto de a Direção da mesma Instituição impor obrigações que violam o disposto estabelecido no Decreto Executivo Conjunto n.º 40/21 ( Taxas e Emolumentos a Cobrar Pelos Serviços Prestados Pelas Instituições Públicas do Ensino Secundário).

A direção da Instituição para dinamizar o processo das defesas coletivas, formou em todas as turmas pequenos grupos compostos por  seis (6) estudantes, algo que  parece normal e louvável por parte dos formandos, pois torna mais célere e dinâmico.  Todavia, o problema assenta na obrigatoriedade  dos valores   avultados que cada estudante deve   pagar e as sanções  impostas por incumprimento  que violam o estatuto das instituições de ensino em Angola, bem como os diplomas que norteiam o Processo de Ensino e Aprendizagem.


 Para defesa do trabalho do fim do curso, a  instituição estabeleceu o valor de 180.000,00 por cada estudante, entretanto,  se multiplicado  o mesmo valor pelo número de estudantes que perfaz seis (6),  então cada grupo de trabalho,  pagará  colectivamente 1.080.000,00 (um milhão e oitenta mil kwanzas).

Ainda  cada estudante deverá pagar cinquenta mil kwanzas (50.000.00) à Secretaria da instituição, valor destinado para a correção dos possíveis erros que serão constatados no trabalho. Multiplicado por seis ( 6), os finalistas pagarão colectivamente 300.000,00.

Pelo facto dos estudantes terem atrasado na entrega dos trabalhos do fim do curso, a Sub-direcção Pedagógica está exigir 300.000,00 a cada grupo, valor este que segundo o Subdirector, PEDRO LOPES DE CARVALHO é da multa pelo incumprimento da data.


Todavia, os estudantes singularmente deverão pagar aproximadamente 300 mil kwanzas, se for adicionado o Valor das propinas e declarações da 10ª,11ª e 12ª, pós cada declaração custa 5 mil. E a propina no valor de 18 mil mensal.

Ouvidos os estudantes, para além destas todas exigências que envolve muito dinheiro, estamos sendo obrigados a passar noite na instituição durante toda semana que acontecerá a defesa. Segundo a Instituição é para a preparação ou ensaio, algo que nunca antes foi visto, sabendo que isso compromete os relacionamentos e causa intrigas no seio das famílias. Ademais,  é notório o descontentamento dos nossos pais e encarregados de educação, bem como dos nossos parceiros que cobrem a nossa despesa académica.

Por este motivo, nos vimos na obrigação de denunciar  a NSISA REFLEXÕES esses actos que mancham  o bom funcionamento do ensino na nossa província e do nosso país em geral.

Os estudantes também apelam a intervenção Gabinete Provincial da Educação do Zaire  e Movimento dos Estudantes de Angola porque os que ousam questionar a arbitrariedade da instituição sofrem ameaçados  e perseguições.


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