De acordo documentos a que tivemos acesso, denúncias da NSISA REFLEXÕES sobre esquemas de corrupção no seio da Movicel envolvendo o Conselho de Administadores e Directores de diversas áreas, forçaram o estado angolano a intervir na empresa de telecomunicações.
O oficio nº 555 /DCCFF/DDFB-SIC-GERAL/2025, datado aos 21 de março do ano em curso, faz saber que, o actual Presidente do Conselho de Administração da Movicel e da Angolatelecom comulativamente, Adilson dos Santos foi notificado pelo investigador criminal Victor José juntos do SIC-geral Luanda, a fim de prestar declarações sobre a gestão danosa e esquemas de corrupção na empresa.
Ainda no ofício nº 549 /DCCFF/DDFB-SIC-GERAL/2025, assinado aos 24 de março de 2025 e com a epigrafe SOLICITAÇÃO DE DADOS, foram igualmente notificados, o presidente do conselho executivo (PCE), presidente do conselho de administração (PCA), administradores, directores, chefes de departamentos e secção que exerçam ou tenham exercido as funções no intervalo de 2018 até a data presente a fim de prestarem as declarações devendo acompahar-se dos seguintes dados :
- Relação nominal de todos dos bancos que operam com a empresa;
- Relatórios finaceiros ( fecho de contas) do período referente ao ano 2018 até a data presente ;
- Contratos celebrados com todas as empresas fornecedoras e/ou prestadoras serviços;
Por último, o contrato da obra da sede da Movicel sita no Talatona, porquanto vale informar a opinião pública que, consta a nossa redação, a obra está parada há mais 8 anos e a empresa já havia feito o pagamento de milhões de dolares à empresa construtora portuguesa Soares da Costa.
Entre os esquemas de corrupção, destacam-se os contratos subfacturados ligados PCA da Movicel, Adilson dos Santos, ao Ex-Ministro do MINTICS e actual Ministro do Interior, Manuel Homem, que terão montado uma uma teia de empresas de amigos e não só, tal como a integração da empresa ITGEST do português , Jorge Salgueiro que no ano de 2022, vendeu o software de facturação denominado UNIG-TALC04 no valor de 3.054.975.806,64 (Três mil milhões, cinquenta e quatro milhões, noventos e setenta e cinco mil e oitocentos e seis kwanzas e sessenta e quatro cêntimos ).

Em 2022, Adilson Santos na qualidade de PCA da Movicel, assinou um contrato avaliado em 480 mil euros com a empresa Antonio Geirinhas Unipessoal LDA, cujo proprietario é o português, António Luís Barriga Geirinhas dos Santos, um amigo de longa data. O contrato visava a prestação de serviço consultoria que terá sido feita a moda do formalismo instituicional somente para a drenagem de somas avultadss de euros na empresa em falência técnica.

Ainda no ano de 2022, entre acordo assinado com a UBIQUITY Consulting LLC e a rede de corrupção sob engenharia de drenagem do conselho de administração, consta a cláusula décima do contrato, os mais de 727 mil euros que foram pagos em três parcelas. A primeira ocorreu após o entendimento entre as partes, no montante de € 509.090.91 ( Quinhentos e nove mil euros e noventa euros, noventa e um centavos) conforme dados da factura em posse. Tal contrato com a empresa sediada em Sharjah, Emiratos Arabes Unidos (UAE), visava a prestação de serviços de formação, porém os funcionários afirmam não terem visto nada respeito.

Embora o Conselho de Administração e os directores tenham transformado a Movicel como vaCa leiteira para o enriquecimento ilicito, a empresa deve aos funcionários um (1) ano de salários por se pagar e em consequência da falta de liquidez, a Direcção de Recursos humanos (DRH) suspendeu 90% dos contratos para um tempo indeterminado podendo mandar vários chefes de famílias para casa.
A par dos esquemas revelados acima, nos dias subsequentes, a nossa redação, trará a liça outras teias das dívidas fabricadas com as empresas prestadoras de serviços e forcenedores porque é da praxe por parte do actual PCA , Adilson dos Santos e o antigo PCE António Zumbuca a aulteração de dados a exemplo da sua prática aquando da pretenção do investidor egípcio Elsewedy Electric, a nossa organização flagrou uma equipa liderada pela funcionária da Movicel de nacionalidade Italiana, Manu que havia sido transferida para o escritório da ANGOLATELECOM para martelarem as informações com o objectivo de simular-se uma saúde financeira e existência da infraestrura operacional pelo país.
A NSISA REFLEXÕES, acompanhará de perto este processo a ver se não é mais um daqueles teatros para responsabilizar-se simulativamente os peixinhos e deixar-se de parte o ex-ministro e o actual do MINTICS que são os maiores predadores dos fundos públicos usando os seus testas-de-ferro dos Conselhos de Administração em todos orgãoscomo a UNITEL, MOVICEL, ANGOLATELECOM, INFRASAT…