O Presidente do Conselho de Administração da Movicel, Adilson Santos continua a gerir a companhia de telefonia móvel como se tratasse de uma empresa pessoal, porque o ego e a ganância do gestor parecem não ter limites. Depois de engendrar o contrato bilionário com a empresa ITGEST, agora surge mais um escândalo.
De acordo com os documentos a que temos acesso, Adilson Santos na qualidade de PCA da movicel assinou um contrato avaliado em 480 mil euros com a empresa Antonio Geirinhas Unipessoal LDA, cujo proprietario e António Luís Barriga Geirinhas dos Santos, um amigo de longa data.
Em 2021, o gestor foi impedido de viajar com uma delegação do MINTICS que havia se deslocado a Abidjan, na Côte d’Ivoire porque se encontrava sob investigação da PGR. A interdição ocorreu já no aeroporto 4 de Fevereiro por agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e da DNIAP que o interpelaram e retiveram o passaporte dele.
Apesar destas suspeições, Adilson Santos acabou sendo nomeado PCA da Movicel e Angola Telecom, porque segundo várias fontes goza de privilégios e tem laços de proximidade com o antigo ministro das telecomunicações e tecnologias de informação e comunicação social, Manuel Homem e também do actual Mário Augusto da Silva Oliveira.
Este cenário que se verifica na Movicel pela gestão de Adilson Santos, deixa sérias dúvidas sobre o dito combate a corrupção nas instituições públicas e privadas que tanto se propala.
