Fonte: William TONET (Jornalista)
O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço hasteou no início do seu consulado o combate a corrupção, como objecto principal.
Mas para a sua consumação é acusado, segundo robustas coincidências de não se ter coibido de destruir pilares fundamentais do MPLA, convertido em partido de extrema direita, insensível ao sofrimento dos cidadãos e submetido ao vil capital externo e FMI, que o orienta a entrega das riquezas nacionais e a subjugação dos angolanos a escravatura.
A soberania económica está na mão de especuladores ocidentais, chineses e fundamentalistas islâmicos.
João Lourenço é ainda acusado de ser insensível para com a oposição, fundamentalmente UNITA, que quer destruir e ao seu presidente, Adalberto Costa Júnior, adversários internos do MPLA e sociedade civil, a ponto de ter perseguido o antecessor até a morte, confiscar e arrestar património dos filhos, prender um, sem prova de cometimento de ilícitos, Zenu dos Santos, como sentenciou o Tribunal Constitucional, em Marco de 2024 e, contribuir, ainda, para o exílio de outros.
No mais as políticas do Executivo são um fiasco, porque as populações nunca estiveram tão pobres e miseráveis, ao ponto de se alimentarem de sobejos, nos contentores e monturos de lixo.
Não se visiona nenhum efeito do combate a corrupção nas vidas dos cidadãos, principalmente, dos 20 milhões de pobres e ainda dos que emigram todos os dias.
O desgarrado e lesivo combate a corrupção, apenas contribui para o aumento de impostos, dos preços da cesta básica e da nostalgia dos 38 anos de poder do ditador, José Eduardo dos Santos, que sendo corrupto roubava para alimentar e enriquecer os seus camaradas do MPLA e permitia a existência de preços baixos, que permitiam a maioria dos cidadãos fazerem três refeições ao dia.
Para muitos João Lourenço é o pior líder do MPLA, superando, pela barbárie, Agostinho Neto, no genocídio de 1977 e como Presidente da República, pela miséria, injustiça e corrupção multiplicada, não tem, em sete anos, paralelo.
Verdade ou mentira tudo incrimina.