Funcionários que viram os salários  duplicados obrigados a devolver numa conta pessoal  no Tribunal do Soyo

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Funcionários viram os salários  duplicados e obrigados a devolver numa conta pessoal  no tribunal do Soyo

O Tribunal de Comarca do Soyo é o exemplo objectivo da desordem bem organizada com que a justiça nacional funciona, pois o seu juiz-presidente, Manuel Vunge da Silva  não obstante estar envolvido no esquema de tentativa do desvio dos  45 mil dólares do réu Nsanda André no processo-crime nº 193/2021  e numa clara  violação do artº 123 da lei de base da função pública podendo transferir compulsivamente  os funcionários às províncias do Uíge e Kwanza Norte  por estes terem obstacularizado os seus esquemas de corrupção, porém porém, segue-se mais uma prática que belisca a credibilidade das instituições em Angola.

Segundo apuramos, no  mês de Setembro de 2024, Edna Patrícia Lino Tomé que exerce as funções  de responsável da área administrativa no Tribunal de Comarca do Soyo, aproveitando-se dos   previlégios que a mesma  tem no acesso ao sistema,    adulterou  os  salários da maioria de funcionários da Província Judicial do Zaire para fins escusos. Com efeito, muitos funcionários viram os seus ordenados duplicados na folha de salários, isto é, do mês de Setembro de 2024 e o mês a seguir,  Outubro, voltou a normalidade. Vale destcar que, na folha de salário de setembro de 2024, a  decrição do ordernado duplicado se identificou como SALÁRIO ATRASADO LÍQUIDO.

Depois de um telefonema feito pela chefe de departamento da Direção dos Recursos Humanos (DRH)  a partir de Luanda,  Érika Otávio Peixoto para o   juiz-presidente doTribunal de Comrca do Soyo, Manuel Vunge da Silva, este orientou que todos que viram  os seus salários do mês de setembro  duplicados deviam devolver ao Estado.

Em seguida, foi disponibilizado o IBAN  pessoal  da Sra. Edna Patrícia Lino Tomé  0006.0000.6368.0751.3014.5   do banco BFA onde todos funcionários fizeram as devidas transferências e  o  depósito destes valores.

Com isso, coloca-se as seguintes questôes:

1.  A Edna Patrícia Lino Tomé  é  o Estado angolano a quem se devia devolver os ordenados duplicados?

2. Qual é o procedimento legal para a devolução de dinheiro na conta do Estado?

3. Que destino se deu ao valor devolvido por alguns funcionários naquele orgão ?

4. Face a isso, qual foi o posicionamento  da PGR local,  da Érika Otávio Peixoto, Chefe do Departamento do RH do CSMJ e por fim do  Conselho Superior da Magistratura Judicial em Luanda?

A nossa redação ainda  soube  que, Edna Patrícia Lino Tomé é cunhada  do juiz-presidente  do Tribunal de Comarca do Soyo,  Manuel Vunge da Silva, ou seja, noiva de seu irmão, Joelson Eduardo Vunge Pinto que também trabalha dentro no mesmo Tribunal no município do Soyo e província  do Zaíre.

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