MÁ GESTÃO E PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO GERA DESCONTENTAMENTO NA RNA

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Por : Jerónimo Nsisa

 De acordo informações que a nossa redação teve acesso, tal todas as instituições capturadas pelo partido-estado em Angola, a RNA não foge a regra.

Os actuais administradores executivos, que mandam naquela   estação da Rádio Nacional de Angola (RNA) têm se enriquecido, enquanto prejudicam e fazem sofrer os trabalhadores de base e /ou séniores .

Enquanto os poucos que dirigem e mandam têm viaturas top de gama, os trabalhadores andam com viaturas em péssimas condições técnicas podendo colocá-los  em riscos eminentes todos os dias.

Na rádio nacional de Angola em Luanda , restam apenas três viaturas, Land Cruisers  e  em péssimas condições técnicas, de um lote completo de transportes que incluía autocarros, aquisição feita pelo Manuel Rabelais aquando Director Geral da RNA.

De uma excelente frota e parque automóvel, hoje resta um cemitério de viaturas e  todas inoperantes.  Até há uns anos, a recolha e distribuição dos trabalhadores era somente em locais próximos de Luanda, entretanto hoje  estendeu-se e/ou alargou-se para os Zangos´s, km 44, Sequele e  Kilamba.

As três (3) viaturas são insuficientes para esse trabalho, exigindo um esforço sobre-humano dos motoristas, para que os trabalhadores cheguem a tempo e   renderem  os seus colegas de emissão. O carro de recolha dos técnicos no dia  02 de março de 2025, após ter aproximado a estação da RNA,  avariou-se e a caixa de direção caiu, o pior aconteceria se, a viatura estivesse em alta velocidade na via pública .

Nalguns dias,  só duas  viaturas de recolha circulam , devido  ao esforço e às péssimas condições técnicas das mesmas, muitas já se acidentaram e capotaram, felizmente sem grandes danos às vítimas!

As viaturas têm os pneus desgastados, não têm os acessórios necessários, as baterias são gastas pegando muitas vezes de empurrão, várias vezes não têm combustível.

Por conta  do mau estado das viaturas, reduziram a recolha e distribuição dos trabalhadores, face a essa situação, os penalizados têm de se virar por meios próprios.

A nossa redação soube que,  as rádios provinciais não dispõem de viaturas há anos e os trabalhadores enfrentam constrangimentos de vária ordem na prossecução das suas actividades profissionais quotidianas .

Na RNA não existe material de consumo dísponível para os trabalhadores, como tinteiros para computadores, fotocopiadora, resmas e também não  existem bebedouros de água.

Os WC’s estão em péssimas condições de higiene, não existe água corrente e os trabalhadores fazem das triplas os corações para a satisfação das suas necessidades biológicas.

Os componentes de trabalho e emissão nas respectivas cabines não têm qualidade, são retrógradas tendo em conta o avanço da tecnologia, o que dificulta o trabalho dos técnicos em emissão, que têm de reinventar-se  para emitirem os programas. Os PCA’s e adjacentes que por aí passaram, só se preocuparam com os seus ganhos pessoais, nunca com os trabalhadores, seus direitos e benefícios.

A  fonte, ainda informou que administradora financeira,  Cristina Nobre, desde que exerce esta função, tem inúmeros bens imobiliários e empresas, nunca se preocupa com os míseros salários,  carreira e o desenvolvimento dos trabalhadores, pelo contrário, ignora e despreza-os.

Desde há alguns meses, foi nomeado um novo PCA, o jornalista, Pedro Neto, pena  que aquando da exoneração e nomeação, mantiveram a administradora Financeira Cristina Nobre e o Sebastião Lino, os cancros que desde sempre estão a delapidar a RNA, incluindo o Pedro Cabral até o fim do seu mandato.

Desde o início da sua função, o novo PCA,  Pedro Neto, tem estado a radiografar a emissora até nas províncias, mas está a ser combatido pela Cristina Nobre e Sebastião Lino. Tudo porque logo no início da sua função e em dezembro último, ele descobriu que há  anos estavam a usurpar metade do décimo terceiro mês de cada trabalhador.  Ao confirmar, exigiu que fosse reposto os valores aos trabalhadores, o que não agradou à dupla que embora cumprindo, iniciaram o combate para o derrubar, assassinando o seu carácter.

Quando num encontro com a Sra. Cristina Nobre, o PCA solicitou-lhe que apresentasse um relatório sobre o seu pelouro, a mesma respondeu “nada ter a informar”, tendo ele dito que “tinha conhecimento de várias irregularidades, mesmo ela não querendo informar, ele iria descobrir”.   

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